DOIS PESOS E UMA MEDIDA

Afinal, quem é o réu e quem é o culpado nessa história?



  O rio, por mais perene que o coitado seja, virou depósito de lixo.
E quando acontece da Natureza responder aos rogos dos humildes, o grande Juiz enche de alegria por algum tempo, toda aquela cidade, ficando-os com cara de felicidade.
É até "lindo" de se ver, eles dão cada mergulho de "frechero" lá de "riba" da ponte, bem na fundura da poluição que eles mesmo implantaram.
O rio seca outra vez e volta a mão humana a duplicar o ato da irresponsabilidade, como se nada tivesse acontecendo e não fossem eles, os atores da maldade, os responsáveis.
ELES? ELES QUEM?
Ora, estou falando dos conterrâneos dos tempos de agora, que dos meus tempos de outrora, quando viam que o rio estava "barrêra, barrêra" (como eles costumavam dizer) o único instrumento que eles jogavam lá dentro era redes de pescar ou varas de pescar, e faziam aquela farra, distribuindo para as vizinhanças a pescada boa. "A fartura que Nosso Sinhô mandô"
Sr. Juiz, de todos os Juízes, dizei-nos, de quem a culpa afinal?
Seria do peso chamado Poder Público, apenas?
Ou seria do Poder Público chamado Povo?
Onde começa V. Excelência da Criação, todo o mal que esse povo está vivenciando, e onde termina, a razão?
Quero apenas proclamar, como uma das testemunhas ocular, que... ambos são réus e culpados, pois não aprenderam a fazer o diferencial pelo progresso de sua Nação Regional, gerando todo esse "furdunço", levando a nada, pois é com Vós que ambos tem que prestar contas e cabe somente ao Senhor de Todas as Causas e Efeitos retribuir a pena. 
Seja com a Seca ainda mais profunda, fazendo com que paguem o preço com o que tiver de pagar, ou, com a Abundância Chuvosa.
Enquanto os "conterrâneos" (alguns) agir com o propósito de beneficiar apenas o seu EU a sentença será unânime. E não restará pedra sobre pedra.
Parafraseando;

Paullynho Piancó.