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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

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Revista dos EUA provoca: “O papa é católico?” Ele mesmo responde: “Se precisar, posso rezar o Credo…”


Francisco também foi acusado pela enésima vez de ser comunista, antipapa e até mesmo o anticristo (!) 



A revista norte-americana Newsweek estampou na sua capa da semana passada uma provocação: “O papa é católico?”. A pergunta evoca, pela enésima vez, a suposta “ruptura” do papa com aquilo que o mundo laicista pensa que seja o catolicismo. O próprio Francisco, com seu humor já bem conhecido, se encarregou de dar as devidas respostas a esta pergunta e a várias outras, feitas ou mencionadas pelos jornalistas a bordo do avião que o levou de Cuba para os Estados Unidos:

Francisco é um antipapa?

“Um amigo cardeal me contou que foi procurado por uma senhora muito preocupada, muito católica, um pouco rígida, mas uma boa mulher. Ela perguntou se era verdade que a Bíblia fala do anticristo. O cardeal explicou que o Apocalipse o menciona. Depois, a senhora perguntou se ele também fala de um antipapa. O cardeal quis saber: ‘Por que você está me perguntando isso?’. E ela respondeu: ‘Eu tenho certeza de que Francisco é o antipapa!’. ‘Mas por quê?’ ‘Porque ele não usa os sapatos vermelhos!’”.

Francisco é comunista?

“Sobre eu ser comunista ou não comunista: eu tenho certeza de que não falei nada além do que já está na Doutrina Social da Igreja. Durante outro voo, uma colega de vocês me perguntou sobre o meu discurso aos movimentos populares: ‘Mas a Igreja vai seguir o senhor?’. Eu respondi: ‘Sou eu que sigo a Igreja’, e acho que não estou errado nisto. Talvez alguma coisa tenha dado uma impressão um pouco mais ‘esquerdista’, mas seria um erro de interpretação. A minha doutrina sobre tudo isso, a Laudato Si’ e [o que eu disse] sobre o imperialismo econômico fazem parte do ensinamento social da Igreja.

Francisco é católico?

“Se for preciso que eu reze o credo, estou disposto a rezar…”.

Francisco é mais duro contra o capitalismo do que contra o comunismo?

“Nos discursos que fiz em Cuba, e que, além do mais, eram homilias, sempre acenei à doutrina social da Igreja. Mas as coisas que precisam ser corrigidas eu também disse claramente, sem ‘perfumarias’. Quanto ao capitalismo selvagem, eu não disse nada mais do que aquilo que escrevi na Evangelii Gaudium e na encíclica Laudato Si’”. 

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