Poeta da Macambira
Porque tudo que ver se inspira
Declamando em poesias
A verdade verdadeira
Das coisas que acontecem
Na sua terra altaneira
Riacho do Conselho e o Açude do Governo
Amigos piancoenses
Aqui estou pra mostrar
Tudo que tem de errado
Nós temos que divulgar
Porque nada é resolvido
Se eu e nem tu cobrar
Este açude é do governo
Veja o estado que ele tá
Totalmente abandonado
Sem ninguém dele cuidar
Autoridades políticas
Zelem do nosso lugar
Havendo um pé de inverno
Bom como os de antigamente
Veja que não tem parede
Bastante o suficiente
Pra suportar tanta água
E vai causar perigo a gente
Uns dois metros de parede
Aqui tem que levantar
Se sangrar com muita água
Ele pode se arrombar
E parte da rua nova
Talvez viaje pra o mar
As águas que vem de lá
Nesta ponte vai passar
Repare bem à distância
Do teto que a terra estar
Não cabe tanto volume
Por cima vai transbordar
Nosso município tem
Carro pipa de primeira
Trator, patrol e caçamba
E até retro escavadeira
E operador competente
Existe em nossa ribeira
Mas todas estão paradas
Levando sol e poeira
Só deixando a desejar
A nossa terra altaneira
Que hoje se encontra
Carente de manutenção grosseira
Esgotos tomam de conta
Deste riacho afamado
Daqui escorre pra o rio
E a Coremas é destinado
Pra poluir nossas águas
Porque nem um são tratados
Nós não temos o direito
De por ninguém no poder
Pra comer nosso dinheiro
Sem nada querer fazer
Um Piancó de verdade
Nossos filhos querem ver.
Com Piancó1
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